Camilo Domingos - Biografia


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O seu nome próprio era Domingos Lopes Gomes. O natural de Conceição, Príncipe, nasceu a 14 de fevereiro de 1965, filho de Tomas Lopes Semedo, natural de S.Tomé, e de Maria Cidália Gomes cabo-verdiana da Ilha do Fogo

Após ter terminado a sexta classe deixa a ilha natal, Príncipe, com destino a S.Tomé a fim de concluir os seus estudos.

Em 1983, é chamado para cumprir o serviço militar, onde permanece até 1986. No mesmo ano, faz o curso de enfermagem e começa a exercer a função na empresa agrícola Ribeira Peixe.

Em 1987 emigra para Angola com intenção de gravar o seu primeiro disco, mas não foi dessa que concretizou o seu sonho.

Decidiu deixar Angola para Portugal e depois de muitas dificuldades consegue gravar o seu primeiro álbum “Morena”. O segundo surgiu em 1991 e a partir deste momento nunca mais parou. 

Da discografia de Camilo Domingos consta 11 discos, destacam-se Badjuda, És Meu Amor, Maninha My Love, Nada a Ver, Sunduro, Nha Vida é Tchora, e aquele que acabou por ser o último álbum da sua relativamente curta carreira, Dor de Mundo. Participou ainda em vários espetáculos em Angola, São Tomé e Príncipe, Estados Unidos, Cabo Verde e em Portugal.

 Desde muito cedo, Milú como era tratado por todos, já demonstrava dotes para música. Na década de setenta, com apenas 14 catorze anos, criou com grupo de colegas do bairro bom viver, onde passou a sua infância, o conjunto brilhantina. Os instrumentos eram de madeira improvisada que só serviam para manter as aparências, uma vez que os sons eram imitados pela boca. Um autêntico escape para loucuras de infância naquela altura, ainda assim, sintoma claro daquilo que Milú viria revelar-se mais tarde.

 Segundos os colegas de infância; desde esta altura, como vocalista era o Camilo que tratava de tudo. Apesar das traquinices do grupo, Milú sempre se destacou como um rapaz calmo, sério e respeitador.

Camilo Domingos , ao longo da sua vida, conseguiu três discos de ouro. “Maninha My Love” registado em 1996, “Sunduro”, em 2002 e “Dor de Mundo”, último trabalho feito em 2005. Já com problemas de saúde, aceitou o convite da Direcção Nacional da Cultura para participar na edição de 2005 do Festival Gravana. Mas não sabia que seria a última vez que estaria num palco. Curiosamente Camilo Domingos nasceu num domingo e faleceu num domingo, 7 de Agosto de 2005, quando eram 23 horas e 20 minutos. Camilo Domingos foi e continua a ser um dos músicos estrangeiros mais queridos em Angola, e por essa razão, os angolanos baptizaram-no de Kota Camilo.

 

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