Notabilizado pelo grande leque de fãs que acarreta nos diversos pontos do país, Nagrelha, que recentemente abordou inúmeros assuntos, alguns deles ligados à vida pessoal, profissional e a relação entre os colegas do mesmo estilo musical, expressou que os kuduristas precisam se unir, pois, só desta forma serão valorizados.
“Querem espectáculo, chama a Pérola ou outro cantor, kudurista não. Mas, se nos derem um Porsche, vamos no show. Falam bem de uns e querem o Kuduro para quê, só mesmo para fechar. Só mesmo para agradar?! Tenho três filhas, pago creche. Tenho o Mirelson na França, que agora está em Portugal. Vou pagar como?!”, questionou o conhecido Estado-Maior do Kuduro, frisando que, se os que estão aqui disserem não, ele também dirá não.
“Então, não existe semba, não existe kizomba”, acentuou.
Tal declaração deveu-se após ter sido questionado se a mudança de postura de quem anda de I10, em abraçar as pessoas que andam de moto ou até mesmo a pé, poderá dar maior notoriedade ao género musical, influenciado por outros géneros como Sungura e Rap.